sexta-feira, 7 de novembro de 2008

• abóboras & parabólicas

Confronta de frente a fronte
Da fome que encara a tua cara
Traça o aço paralelo ao elo de emergência
Destroça o troço que é isso a massa no osso
Mostra a ostra a pérola expõe burguesia
Fala calado na ala do silêncio alado
Pensa essa fibra onde a onda é ótica
Expõe o que põe de novo no ovo
de Colombo solto no espaço
Anuncia a denúncia de miséria séria
Alerta contra o oco no varapau do sertão
Esse ser tão faminto nesse mundo infame
Trata de quem maltrata e mata
Corta o mal pela raiz
Pelo amor deste país
Reflete o ato pelo eco
Discute a boca aberta em parabólicas palavras
Experimenta doce de abóbora via satélite
Escreve noves antes do fim do século
Rebate visões na escrita do olho
Desfaz a paz
Saúda a revolta na volta da ida
Redescobre rede de escombros
no erro da Guerra Nova
Relaciona Deus com o alarde que aciona
Questiona a chama que inflama o breu
Encerra o ciclo enterra o que já era
Bem no início do novo ciclo da outra Era.

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