sexta-feira, 7 de novembro de 2008

• prece no cio

Perdoe-me se eu sou asSim
Simplesmente debruço-me nos porTais
Tais como os dias cinzentos em que passo Só
Somente pensando em Ti
Timorato mergulhado em violenta paiXão
Chão frio dor no peito aperto no coraÇão
São as emoções do quente viVer
Ver-te enchem meus olhos de lágriMas
Mas eu não compreendo porque te aMo
Morro por esse amor, e de algum morro me jogo e me perCo
Como um paraquedista que se entrega ao venTo
Torpor e embriaguez dos sentiDos
Dos teus olhos tiro goles de viDa
Da tua boca arranco beijos de veluDo
Do teu ventre espero abrigo e mãos de caríCia
Ciático movimento teu entorpecenTe
Te sonho, te sinto, te gozo, te beiJo
Jogo meu corpo na fantasia em plasticidaDe
De cada movimento ondulatório escravo teu Sou
Solto pelas sensuais linhas tuas penetro-Te
Te escondo em cada fluido de sonho molhaDo
Do mundo moderno animal espero naDa
Da vida sutil em som e sentido espero-Te
Tenho noção de minha escravidão reAl
Alguém em correntes por compleTo
Totalmente submIsso
Isso é o preço que pAgo
Agora e sempre
te amo...

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