Neuroniei um pensamento gasoso
Fluiu viciosamente como sopro de baseado
Vi flores de papel voando por entre
os edifícios holofoteados pelas cabeças elétricas
Os meninos engoliam pedrinhas brancas nas
esquinas e nos sinais
Vacas pintadas deixavam suas pegadas
no visor alucinado cuspindo todos
os canais
Almas bárbaras engolindo sensações
sem razão
Na vazão da lava parabólica
a visão paranóica
A fumaça dispersante elevou-se
momentos antes que eu pudesse
mastigar-me
mentolado.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
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