sexta-feira, 7 de novembro de 2008

• sinfonia da nona onda

No Princípio era o Fim
Não havia escuridão
E nem há luz
Um precipício engole a si mesmo
Enquanto sonha um pensamento-vácuo

Um ponto sorvendo todo o plano
Tragando a própria idéia
De ser arrojadas dimensões
Infinitamente múltiplas variáveis
O é foi será
Eternamente prolongado
cuspido
expandido
e sugado
absorvido
espremido e condensado
num momento no qual o Zero
antecede a si mesmo
...
No Fim está o Princípio
E tudo resumido no tudo desta linha
Até o instante em que vejo
a próxima onda
quebrar na'rebentação

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